Na mais recente teleconferência com analistas, a liderança da Americanas compartilhou a notícia de que o plano de recuperação judicial da empresa recebeu a homologação da Justiça do Rio de Janeiro. Esse marco representa um passo crucial no processo de superação da crise que afeta o grupo. Os prazos para o pagamento de credores agora estão em andamento, proporcionando um horizonte mais claro para as obrigações financeiras.
A Americanas, que enfrentou um passivo significativo de R$ 31,2 bilhões até setembro do ano passado, indicou que ainda está empenhada em atravessar os desafios financeiros. No entanto, a administração enfatizou a percepção de melhorias internas, projetando uma consolidação desses avanços até 2025.
A partir deste ano, segundo Leonardo Coelho, CEO da companhia, a empresa concentrará sua atenção no negócio, facilitando a busca por objetivos estratégicos. Em 2023, a empresa teve que lidar principalmente com a negociação do plano de recuperação judicial, acordos com credores e a estabilização operacional.
Embora o CEO da companhia tenha expressado otimismo ao afirmar que a fase crítica ficou para trás, ele também destacou que a empresa ainda não superou totalmente a crise. A Americanas traçou novas projeções, visando atingir o “breakeven” do braço digital no primeiro semestre de 2025. Em 2025, o foco estará na geração de caixa operacional e no avanço de iniciativas estratégicas.
Coelho reforçou a importância de abordar as fases iniciais simultaneamente, ressaltando a necessidade de avaliar oportunidades continuamente. A empresa planeja implementar um novo modelo de loja, enfatizando flexibilidade e promoções organizadas, mantendo a apresentação familiar. Contudo, a Americanas alerta para possíveis fechamentos e aberturas de lojas, adaptando-se às demandas do mercado e buscando otimizar o desempenho de cada unidade.