O ano de 2024 já entrou para a história como o de maior volume de captações no mercado de capitais brasileiro. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o montante de R$ 633,6 bilhões arrecadado entre janeiro e outubro supera os números de todos os anos anteriores completos, consolidando a força e a maturidade do setor.
O recorde anterior, registrado em 2021 com R$ 609,9 bilhões, foi ultrapassado antes mesmo do encerramento do ano. Apenas em outubro, o mercado movimentou R$ 90,6 bilhões, o segundo maior valor mensal desde o início da série histórica em 2012. O destaque segue para julho, quando o volume captado chegou a R$ 98,4 bilhões, um reflexo da confiança do mercado.
Entre os instrumentos de captação, as emissões de debêntures somaram R$ 381,4 bilhões no acumulado do ano, sendo R$ 65,7 bilhões somente em outubro, o maior volume mensal já registrado. Outros produtos também chamaram a atenção, como as notas comerciais, que alcançaram R$ 37,6 bilhões até outubro, um crescimento de 35% em relação a 2023.
A diversificação dos produtos financeiros também foi evidente no setor de securitização. Os fundos de investimento em direitos creditórios (Fidcs) registraram captações de R$ 55,6 bilhões nos primeiros dez meses do ano, reforçando o apetite dos investidores e o dinamismo do mercado.
O desempenho de 2024 reafirma a importância do mercado de capitais como motor para a economia e evidencia o papel estratégico de uma assessoria jurídica qualificada. Nesse cenário, um acompanhamento especializado se torna indispensável para estruturar operações de maneira segura, aproveitando ao máximo as oportunidades oferecidas por um setor em crescimento acelerado.
